terça-feira, 26 de abril de 2011

 Vídeo sobre Relevo
 
 O que é RELEVO?

O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha — magmática, sedimentar ou metamórfica –, bem como à idade que elas apresentam — mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão.
Fatores do relevo
Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície.
  • Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos;
  • Externos: intemperismos, águas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros.

domingo, 24 de abril de 2011

Pantanal

O compolexo do Pantanal, ou simples Pantanal, é um ecossistema com 250 mil Km² de extensão, altitude média de 100 metros, situado no sul de Mato grosso e no noroeste de mato grosso de sul, ambos estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia, (que é chamado de chaco boliviano).

Relevo
É a maior planície de inundação do planeta, apresentando um longo período de inundações e outro de seca. Possui alta produtividade biológica e grande diversidade de flora e fauna. Vegetação principal é do tipo Savana com variações fisionômicas de Cerrado, Cerradão e Campos. Tanto a Floresta Amazônica como a Floresta Estacional possuem prologamentos dentro do Pantanal. A unidade de relevo predominante é a depressão do Pantanal Mato-Grossense.



O Relevo de Santa Catarina

Com 77% de seu território acima de 300m de altitude e 52% acima de 600m, Santa Catarina figura entre os estados brasileiros de mais forte relevo. Quatro unidades, que se sucedem de leste para oeste, compõem o quadro morfológico: a baixada litorânea, a serra do Mar, o planalto paleozoico e o planalto basáltico. A baixada litorânea compreende as terras situadas abaixo de 200m de altitude. Ao norte, alarga-se bastante, penetrando no interior ao longo dos vales dos rios que descem da serra do Mar. Para o sul, estreita-se progressivamente. A serra do Mar domina a baixada litorânea a oeste. Salvo no norte do estado, onde forma o rebordo escarpado de um planalto mais ou menos regular, a serra tem caráter muito diverso do que apresenta em outros estados, como Paraná e São Paulo. Em Santa Catarina, forma uma faixa montanhosa, de aproximadamente mil metros de altitude, constituída por um conjunto de maciços isolados pelos vales profundos dos rios que drenam para o oceano Atlântico.
Por trás da serra do Mar estende-se principalmente o planalto paleozoico, cuja superfície plana encontra-se fragmentada em compartimentos isolados pelos rios que correm para leste. O planalto paleozoico perde altura de norte para sul; na parte meridional do estado confunde-se com a planície litorânea, uma vez que a serra do Mar não chega até essa parte de Santa Catarina. O planalto basáltico ocupa a maior parte do estado. Formado por camadas de basalto (derrames de lavas), intercaladas com camadas de arenito, é limitado a leste por um rebordo escarpado a que se dá o nome de serra Geral. No norte do estado, o rebordo do planalto basáltico se encontra no interior; para o sul vai-se aproximando gradativamente do litoral até que, no limite com o Rio Grande do Sul, passa a cair diretamente sobre o mar. A superfície do planalto é regular e se inclina suavemente para oeste. Os rios que correm para o rio Paraná abriram neste planalto profundos vales.
O ponto mais alto do estado de Santa Catarina é o Morro da Boa Vista, situado entre os municípios de Urubici e Bom Retiro, com uma altitude de 1.827 m. O segundo ponto mais elevado do estado é o Morro da Igreja, situado em Urubici, com 1.822 m, sendo considerado o ponto habitado mais alto da Região Sul do Brasil.



sábado, 23 de abril de 2011

A Serra do Mar

Geografia

No estado de São Paulo, a Serra do Mar situa-se bem junto ao mar no norte, como por exemplo em Ubatuba. No centro há uns poucos quilômetros de planície nos quais estendem-se municípios como Praia Grande, e na direção de Iguapé ao sul a largura da planície cresce para algumas dezenas de quilômetros. Junto à Grande São Paulo, a Serra chega à altura média de 800 m (a cidade de São Paulo possui uma altitude média de 780 m).

Formação
A Serra do Mar pertence ao "Complexo Cristalino Brasileiro" sendo constituída em sua maioria por granitos e gnaisses.
As formas atuais da Serra do Mar derivam de vários fatores: diferença de resistência das rochas, falhamento do relevo e sucessivas trocas climáticas.
Em alguns trechos, a Serra do Mar se apresenta como escarpa, em outros é formada por serras marginais que se elevam de 500 a 1.000 metros sobre o planalto. São blocos que recebem diversas denominações: Capivari Grande, Virgem Maria,Serra dos Órgãos (Ibitiraquire), Marumbi entre outras formas de relevo.
Na Serra de Paranapiacaba (um nome local dado a este segmento de montanhas da Serra do Mar), se encontram as maiores altitudes do Paraná, destacando-se os seguintes picos: Pico Paraná (1.877 metros), Caratuva (1.850 metros), Ferraria (1.835 metros), Taipabuçu (1.817 metros) e Ciririca (1.781 metros).
O último segmento de montanhas da Serra do Mar, no estado do Rio de Janeiro, recebe o nome local de Serra dos Órgãos, e possui os mais altos picos de toda a Serra do Mar, como a Pedra do Sino de Teresópolis (2268 metros), o pico da Caledônia (2262 metros) em Nova Friburgo, e outros picos maiores localizados no parque estadual dos três picos, onde se encontram: os três picos (uma formação rochosa de Granito e Gnaisse com mais de 2300 metros de altura (Pico Maior de Friburgo: 2316m - ponto culminante da Serra do Mar no Brasil) que possui três picos (ou "três agulhas") na parte superior desta rocha.
Dirigindo-se mais para o sul aparecem outras serras marginais, tais como Castelhanos,Araraquara, Araçatuba e Iquiririm (esta última, já na divisa do Paraná com Santa Catarina).
Também são marginais, os ramais que se dirigem para o litoral, como as serras da Igreja, Canavieiras e da Prata. Esta última, após contornar as praias, mergulha no Atlântico.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Monte Everest


O Monte Everest está situado no continente asiático, na cordilheira do Himalaia (fronteira do Nepal com o Tibet). Em função da altitude, o cume desta montanha permanece coberto por gelo durante o ano todo. 

O nome do monte é uma homenagem a George Everest (topógrafo da Índia), primeiro homem a estabelecer sua altitude e posição. Este fato ocorreu em 1841 e a montanha foi batizada, primeiramente, com o nome de Pico XV.

O Everest é a montanha que mais desafia os alpinistas, pois representa uma grande dificuldade. Vários alpinistas já morreram ao tentar chegar ao cume da montanha. Mesmo com planejamento, preparo físico e treinamento, a subida apresenta diversas dificuldades: ar rarefeito (baixa quantidade de oxigênio), frio extremo e avalanches de neve. 

No dia 29 de maio de 1953, a expedição anglo-neozelandesa, comandada por John Hunt atingiu o cume do Everest pela primeira vez na história.


Curiosidades: 

  • 1841: o coronel George Everest, topógrafo-geral na Índia, nomeia temporariamente a montanha como Pico XV.
  • 1852: cálculos da Great Trigonometrical Survey levam a concluir ser a montanha mais alta da Terra.
  • 1921: primeira expedição britânica para o Everest.
  • 1924: a 8 de junho, George Mallory e Andrew Irvine partem rumo ao pico e desaparecem na neblina. Nunca se soube se chegaram ao topo ou não.
  • 1953: na manhã de 29 de maio, o apicultor neozelandês Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay chegam ao cume.
  • 1975: Junko Tabei é a primeira mulher a escalar o Everest
  • 1995: Waldemar Niclevicz e Mozart Catão são os primeiros brasileiros a atingir o cume do Everest, às 11h22 do dia 14 de maio.
  • 1996: maior número de alpinistas mortos num só ano: dezenove.
  • 1999: o corpo de Mallory é encontrado com objetos pessoais mas sem a foto da esposa, que prometera deixar no pico.
  • 1999: em 18 de Maio, João Garcia é o primeiro português a atingir o pico (e sem recursos a oxigênio suplementar), e pela Face norte. Durante a descida o seu colega de escalada e grande amigo, o belga Pascal Debrouwer, caiu numa ravina e faleceu, e João Garcia sofreu queimaduras no corpo. Foi internado num hospital de Saragoça, em Espanha, onde lhe amputaram alguns dedos das mãos e pés.
  • 2005: em junho, a dupla de amigos e alpinistas brasileiros Rodrigo Raineiri e Vitor Negrete, escalam o Monte Everest, porém Rodrigo chega a 8.200m (sem auxílio de oxigênio suplementar) e sabiamente retorna, já Vitor chega ao cume pela face norte (com auxílio de oxigênio), e encontra-se no cume com a dupla de brasileiros Waldemar Niclevicz eGustavo Irivan Burda, que escalaram a montanha pela face sudeste (via clássica nepalesa);
  • 2006: em maio, Rodrigo Raineri sofre uma grande perda, seu melhor parceiro, e amigo por 18 anos,Vitor Negrete, faleceu na descida do Monte Everest, após ter atingido o cume sem o uso de oxigênio suplementar. Ana Elisa Boscarioli torna-se a primeira brasileira a escalar o Everest pela face sudeste (via clássica nepalesa).
  • 2008: em maio, os brasileiros Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri conseguiram chegar ao topo do monte Everest.
  • 2010: em 17 de Maio, o português Ângelo Felgueiras tornou-se o segundo português a alcançar o cume do Everest.
  • 2010: em 17 de Maio, o brasileiro Manoel Morgado alcança o cume às 8 da manhã.
  • 2010: em 22 de Maio, o norte-americano Jordan Romero aos 13 anos, é o mais jovem alpinista a chegar ao topo do Everest.
  • 2010: em 23 de Maio, às 8h40min, a guatemalteca Andrea Cardona se torna a primeira mulher centro americana a conquistar o topo do monte Everest.


Mar Morto 

O Mar morto citua-se no Oriente Médio, banhado a Jordânia, a cisjordânia e Israel, sendo ele alimentado pelo rio Jordão. Possui uma superfície de aproximadamente 1050 km2, correspondente a um comprimento máximo de 80 Km e a uma largura de máxima de 18 km.

Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá a estabilizar paralelamente à estudos que levem à sua conservação e preservação, portanto, o desaparecimento do Mar Morto não aconteceria, segundo estes, nem hoje nem no futuro.

O Mar Morto tem esse nome devido a grande quantidade de sal por ele apresentada, dez vezes superior à dos demais oceanos, e então seria impossivel qualquer forma de vida em suas águas. Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só podem ser encontrados nesta região do mundo. Em termos de concentração, e em comparação com a concentração média dos restantes oceanos em que o teor de sal, por 100 ml de água, não passa de 3 g, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água, ou seja, dez vezes superior.